Dona Jovelina precisa subir na laje
da casa para colher as folhas de couve.
Explicação de engenheira agrônoma é
o clima de Venda Nova.
Pés de couve de até 1,5 metro de
altura são considerados normais, segundo o Instituto de Pesquisa e Extensão
Rural do Espírito Santo (Incaper), mas o cultivado pela dona Jovelina Canal já
passou de três metros. Moradora de Venda Nova do Imigrante, na região
Sudoeste Serrana do Espírito Santo, ela explicou que plantou e cuidou do
vegetal da mesma maneira que os outros. Um das explicações seria o clima da
região, de acordo com a engenheira agrônoma Aline Marchiori.
A dona de casa disse ter plantado a
muda há menos de um ano e que, aos poucos, a planta foi se destacando na horta
da frente da residência. Cuidar da couve gigante não é fácil: dona Jovelina
precisa molhar todos os dias e precisou escorar o caule, para que a planta não
quebrasse. Para colher as folhas, ela precisa subir no canto da laje da casa.
“Desse
tamanho não é tão normal. Seria uma variedade que se deu melhor no clima de
Venda Nova”, explicou a engenheira agrônoma Aline Marchiori. Já a
explicação da dona de casa é outra. “Acho que o segredo é a terra ou a mão que
plantou”, divertiu-se dona Jovelina.
Com 3,35 metros, precisamente, fotos
do pé de couve foram divulgadas na internet pela neta da aposentada e chamaram
a atenção. “As pessoas me perguntavam se era um coqueiro e eu falava que era
couve. Ninguém acreditava. Coloquei mais fotos e todo mundo dava gargalhadas
quando descobria o que era”, disse a neta Pamylla Canal.
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