Monika
Queiroz, mãe da ginasta Eduarda Queiroz,
chegou muito
abalada ao velório da filha
(Foto:
Reprodução/TV Gazeta)
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- Vou
guardar a lembrança de uma filha amiga e companheira e uma atleta muito
dedicada. Agora fica a saudade. Lembro que após o resultado em Goiânia, ela me
abraçou e disse que era o dia mais feliz da vida dela. Na época não entendi
porquê, mas hoje compreendo que ela estava fechando um ciclo na vida dela na
Terra. Minha filha foi tirada de mim muito cedo, mas sei que onde ela estiver,
sei que está bem - afirmou.
A
ex-treinadora que comandou o Brasil na conquista dos Jogos Pan-Americanos do
Rio de Janeiro 2007 e na participação nas Olimpíadas de Pequim 2008 estava na
Bahia quando recebeu a informação do falecimento da filha. Na noite de
domingo, Monika Queiroz retornou ao Espírito Santo e, ao desembarcar no
aeroporto capixaba, passou mal e teve que ser amparada por familiares. Nesta
segunda, no velório de Eduarda, a técnica disse que vai dar início a campanhas
de uso do cinto de segurança
- Não
posso garantir que se a Eduarda estivesse usando o cinto ela estaria viva
devido a gravidade do acidente, mas em acidentes menos graves, o cinto de
segurança salva vidas - afirmou a mãe da atleta.
O acidente
A
Polícia Rodoviária informou que os três jovens voltavam de uma casa noturna em
Marechal Floriano, município da região Sudoeste Serrana do estado, quando o
condutor perdeu o controle do veículo. O carro teria rodado na pista antes de
cair em uma ribanceira, capotar e bater em uma árvore. Chovia no momento do acidente,
por voltas das 6h.
Segundo
a polícia, a ginasta Eduarda Queiroz estava no banco de trás sem cinto de
segurança, assim como o motorista, Luiz Felipe. Natália Gaudio, de 19 anos, que recentemente
foi bicampeã brasileira em Goiás, também estava no carro, mas ficou apenas com
escoriações leves. Ela estava no banco do carona e usava o cinto de segurança.
O
teste de bafômetro não foi realizado no motorista Luiz Felipe Moroewsky Costa,
de 20 anos, pois ele foi encaminhado ainda desacordado para um hospital
público, em Vitória, após o acidente. No final da tarde deste domingo, Luiz
Felipe foi transferido para o hospital Meridional, em Cariacica, e deu entrada
com um quadro de politraumatismo em decorrência de um impacto no acidente. De
acordo com a assessoria do hospital, Luiz Felipe encontra-se em estado grave,
sedado, com assistência ventilatória mecânica, mas mantendo sinais vitais
estáveis.
As
causas do acidente serão investigadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito, em
Vitória.
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