17/09/2012

RETA FINAL. A HORA DA VERDADE. ELEIÇÕES 2012-09-16


Opinião: Paulo Carneiro
Nas duas últimas décadas, com cinco eleições gerais e cinco eleições municipais realizadas, o que mais se destacou nos governos, federal, estadual e municipal, certamente, foi à degradação da classe política e a evidente associação dos rotulados “representantes do povo” as mais sofisticadas organizações criminosas, nacionais e internacionais, destruindo os alicerces do Estado democrático e sepultando a Constituição da República Federativa do Brasil.
O público, ou seja, tudo aquilo que pertence ao povo, foi imoral e violentamente apropriado pelos associados a essas associações clandestinas que são na verdade os governantes do País.
Os dois maiores exemplos são encontrados nos escândalos que trouxeram à tona os esquemas do mensalão e do Carlinhos Cachoeira. No primeiro, chamam de indícios e suspeitas o envolvimento das mais altas autoridades do governo, dos poderes Executivo e Legislativo, do partido político que tem como líderes o ex-presidente Lula (PT), seus assessores pessoais, José Dirceu, ex-ministro, deputados federais, instituições financeiras, sendo uma estatal.
No segundo, são acusados senadores, deputados federais, João Paulo Cunha ex-presidente da Casa, governadores, prefeitos, um dos maiores banqueiros da contravenção no Brasil.
A presidente Dilma, envolvida ou não, também tem responsabilidade, assumiu os riscos, por ter sido a responsável direta pelo loteamento dos ministérios e a nomeação pessoal dos gestores das Pastas, com porteira fechada e autonomia, atos assumidos com a justificativa de formar um presidencialismo de coalizão, o que não deixou de ser outra operação de compra de apoios para sua governabilidade, portanto, com o mesmo objetivo que motivou o mensalão, e também serviu de trampolim a operações de esquemas similares aos comandados por Carlinhos Cachoeira. 
ELEIÇÕES 2012
As eleições municipais sempre tiveram um altíssimo grau de importância para o nosso regime. É através das forças municipalistas que os candidatos à presidência da República e ao Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado, somam forças para conquistar os poderes centrais da República.
No entanto, são justamente os poderes municipais Executivos e Legislativos reconhecidos como os berços da corrupção e da criminalidade.


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