Após 15 anos, júri popular condenou apenas um dos seis acusados
Por Flávia Bernardes
Mais de 15 anos depois do crime que matou o sem terra Saturnino Ribeiro dos Santos, os seis acusados pelo assassinato foram a júri popular, mas apenas um dos acusados foi condenado. O Tribunal do Juri Popular da Comarca de Mucurici, que aconteceu no salão da Câmara de Ponto Belo (extremo norte do Estado), considerou Luiz de Souza culpado. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto.
A sessão do Tribunal do Júri, que começou nessa quarta-feira (12) e só terminou na noite desta quinta-feira (13), despertou grande curiosidade na população. Só de testemunhas arroladas pela defesa havia mais de 30 pessoas. Após quase dois dias, foram considerados inocentes pelo júri João Neto Correia, Gilmar Mendes Prates, José Alves Barbosa e Edmilson Siqueira Varejão Sobrinho. Edilson de Siqueira Varejão Júnior, que era acusado de lesões corporais leves, não foi condenado porque o crime prescreveu.
Saturnino Ribeiro dos Santos tinha 62 anos de idade quando foi morto a tiros. As seis pessoas levadas a júri foram denunciadas como responsáveis pelo crime, a maioria mantinha algum tipo de vínculo com os proprietários da fazenda.
O crime ocorreu durante a ocupação pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Fazenda Novo Horizonte, de propriedade da família Varejão.
Na ocasião do crime, Saturnino foi morto e outros duas pessoas ficaram feridos. Segundo o Ministério Público Estadual, a Justiça acatou a tese da acusação e levou o caso para julgamento no Tribunal de Júri do município.
O crime ocorreu durante a ocupação pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Fazenda Novo Horizonte, de propriedade da família Varejão.
Na ocasião do crime, Saturnino foi morto e outros duas pessoas ficaram feridos. Segundo o Ministério Público Estadual, a Justiça acatou a tese da acusação e levou o caso para julgamento no Tribunal de Júri do município.
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